"AMOR EM CARNE VIVA"
ACRÍLICO SOBRE TELA
(40x50)cm
OUTUBRO DE 2010
Mais uma vez a poesia do sujeito conjacuipense Patríce de Moraes me rende muita inspiração. Depois de anos tranbalhando juntos com a temática erótica, eu e o Patríce (meu capanga da poesia) compomos uma parceria que desenha na história da produção artística uma visão (re)significativa a cerca da sexualidade, uma forma bastante sincera de encarar o "eu-lírico", envolvido por desejos canais, de maneira simples e livre de tabus e/ou preconceitos. O poeta traz toda a sua carga energética ao redor do tema com muito vigor, o que, sempre me chamou a atenção e chamou a atenção da minha predileção artística pelo corpo feminino, uma vez que, o Patríce me despertou para um lado erótico que não fere olhos e nem ouvidos, ele faz do cheiro que emana da obra um sentido próprio, atento aos sentimentos velados da mulher e do homem os quais vêm se perdendo sob o entulho da má interpretação e deturpação do sexo. Por conta disso sinto-me responsável pela manutenção de um exercício artístico distante do exercício caduco pornográfico que estraga alguns valores sociais. Sou um artista que se volta para dentro do sentimento humano - numa viagem visual - e devolvo para a humanidade um trabalho cheio de nuances bastantes pessoais. Particularmente tenho uma ou outra referência imagética para alinhar os meus desenhos e pinturas, contudo, tenho muito mais referências a não seguir quando se trata do nú, em si. Na poesia do "capanga" sinto muita leveza em transitar por versos que permitem um processo de recriação, através das minhas traçadas pessoais, das minhas impressões poéticas. Dessa forma e de posse de suas novas produções ver-se acima a fotografia da pintura que será capa do próximo livro do poeta, este que não exitou em convocar-me para determinado feito, uma vez que, fui eu quem pintou a capa do seu último livro, a saber, o Eurótico. Eurótico absorvidíssimo por mim tornou-se termo temático e uma das linhas do meu trabalho artístico. Linha de trabalho que vem me rendendo notoriedade, simplesmente pelo trato sutil que dou à sensualidade de corpos humanos entrelaçados dualmente ou, simplesmente, em si mesmos. Amor Em Carne Viva já existe no ventre dos muitos colaboradores e promete ser uma das grandes publicações na área. Estamos juntos trabalhando para promover lançamentos inesquecíceis, compostos de todas as linguagem que nos permitem a criatividade. Salve o poeta, salve Patríce de Moraes.
Falar de Patrice de Moraes é falar de um homem de extraordinário talento, cuja produção poética, segundo o dizer de Jessé de Almeida Primo, tranqüiliza a toda crítica “por não deixa-la em dúvida quanto à sua qualidade [Sic]”, não restando objeções ao seu domínio de um ofício de eleitos: a poesia.
ResponderExcluirPoesia sem medos: sem medo de mostrar suas influências, de apontar para as fontes de onde se embebera, seja uma poetisa grega, morta a mais de vinte e seis séculos ou um mineiro introspectivo, cuja derradeira herança foi um livro de versos eróticos; seja um poeta português que foi tantos ou um paraibano que não foi menos que único. Poesia sem medo de mostrar sem disfarces e subterfúgios ou de encontrar aquela liberdade presente nas formas fixas que só um grande poeta sabe dar e reconhecer. Sem medo de não se mostrar pessoal e sincera, sem perder a boa e velha veia fingidora. Sem medo de ser poesia pura e depurada. Poesia como poesia deve ser. E para ser possível obter algo assim faz-se necessário munir-se de três grandes e indispensáveis requisitos: o talento a disciplina e o amor ao que faz que a tudo obriga.
Patrice de Moraes grande autor,e belissimo escritor,e melhor professor,já estudei língua portuguesa com ele no MJLS-Retiro,Coração de Maria.Grande abraço meu amigão Patrice.Jeremias Pires,Irmão de Nil e Neuza.
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